Começo hoje este projeto a que batizei “Diários Ocasionais”, e nada impediria de chamá-lo de “Diários Ocasionários”, ou ainda “Diário da Ocasião”. A ocasião é sua condição (nem poderia ser diferente tratando-se de um diário). No fim, é isto: resolvi oferecer para mim mesmo aquilo que Reinaldo Arenas definiu de “espetáculos totalmente diferentes daqueles que presenciava no dia-a-dia”. Por outro lado, para ser um escritor à altura do cubano, seria preciso registrar essa condição solitária e estranha – Arenas assim o fez porque viveu na pele a perseguição política. Ao contrário, estou livre para conversar com o leitor nestes diários. E o que contar? Conto, não conto? Qual a profundidade de sentido? Não sei. Em mim, neste momento, apenas a intensa consciência da solidão humana. Então: começar.
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